Património Pré-histórico

Panorâmica do Parque Arqueológico do Vale do Côa, fotografia de João Romba
Milénio após milénio, as rochas de xisto que delimitam o leito do rio Côa foram-se convertendo em painéis de arte, com milhares de gravuras legadas pelo impulso criador dos nossos antepassados.
Remontando ao Paleolítico Superior, estes "painéis" ao ar livre e os “habitat” identificados são testemunhos do povoamento datáveis de entre há 30 000 e 10 000 anos, expressão da vitalidade e da mestria de concepção dos caçadores artistas do Côa. Esta longa galeria de arte dá-nos registos mais recentes, do período Neolítico e da Idade do Ferro.
Transpondo depois, de um só fôlego, dois mil anos de História, volta, na Época Moderna, a integrar representações religiosas e, de há poucas décadas, nomes, datas e figurações diversas, barcos, comboios, aviões...

É no séc. XX que a arte do Côa surge ao ar livre, onde um jogo diário e sazonal de claridade e sombras a expõe e esconde numa fantástica sequência de revelação e ocultamento.
Os últimos dezassete quilómetros do rio Côa, com centenas de gravuras do Paleolítico nas suas margens e que se estendem até ao Douro, viriam a pertencer ao primeiro parque arqueológico português - O Parque Arqueológico do Vale do Côa, incluídas desde 2 de Dezembro de 1998 na lista dos monumentos que a UNESCO considera Património da Humanidade.
Todo este magnífico conjunto ao ar livre, que põe de parte o velho mito da arte rupestre encerrada em cavernas, pode ser apreciado na exposição do Museu do Côa.
Informação retirada do site Arte-Côa.pt.
Detalhe painél PAVC, fotografia de João Romba
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